segunda-feira, 22 de abril de 2013

É... Só que não.

Seria legal ver essa versão dos Três Amigos em Survivor!

  Caramoan apresentou nessa semana mais um bom episódio, principalmente no ponto de vista estratégico. A aliança dos alpha males (agora com o ótimo apelido de Three Amigos, nome inspirado no filme cujo pôster é a imagem de abertura desse post) derrubou a Stealth For Us e mandou o seu membro mais proeminente, Philip, para o Júri. Sem dúvida este foi um dos conselhos tribais mais movimentados e legais dos últimos anos, com Malcolm dando o seu Ídolo de Imunidade para Eddie e usando o outro que já tinha para se salvar do voto dos Stealth For Us. Além disso, Reynold já havia ganho a Imunidade, ou seja, os outros sete jogadores da aliança majoritária se viram sem opções para voto, a não ser em deles mesmo. A partir daí se viu gente falando e discutindo durante um CT, algo inédito (pelo menos do jeito que foi visto nesse episódio). Philip, entretanto, pediu que as pessoas seguissem o que havia sido planejado antes do CT e foi atendido. Foi vítima da promessa que Malcolm havia feito antes da votação, que disse que votaria no homem da cueca vermelha (ou rosa). Por fim, Philip foi embora, os números estão em 6 a 3 a favor da Stealth For Us (apesar de Erik ter votado com os Três Amigos nesse CT), porém os alpha males se salvaram pelo segundo CT consecutivo. E pergunto eu: o que isso muda no jogo? Ouvi um podcast do Cesternino nessa semana e ele e Stephen discutiram intensamente sobre o impacto desse voto no jogo a partir de agora. Eu concordo com o Stephen: por mais legal que esse malabarismo estratégico tenha sido, acho que nada deve mudar (a não ser que os Três Amigos continuem sendo competentes na Caça ao Tesouro dessa temporada).
  Primeiramente, acho que o principal problema dos Três Amigos é a falta de jogo social. Eu vinha ressaltando que esse era um problema que eu observava em Eddie e Reynold, mas acho que agora é patente que isso também faltou em Malcolm. O jogador que vimos em Philippines foi mais competente ao entrar numa Tandang aparentemente fechada e conseguir reverter números a seu favor. É claro que estamos falando de duas circunstâncias diferentes: a Tandang era uma tribo com apenas novatos (à exceção de Michael Skupin) e a Stealth For Us é composta por veteranos em sua maioria. Mas pelo o que vimos de depoimentos nos primeiros episódios, principalmente de figuras centrais na aliança como Philip e Andrea, elogiando o cabeludo e ressaltando o fato de confiarem nele, Malcolm já estava em boas graças com a aliança. Acho que de certa forma Malcolm acabou ficando muito preso a aliança com Corinne e com isso acabou se isolando da Stealth For Us. Com a twist ele acabou se aproximando de Eddie e Reynold e consolidou a sua posição fora da aliança. A aproximação com os Novatos seria uma boa se Malcolm continuasse a seguir o plano que aparentemente ele havia traçado no início da temporada, que era de jogar com os Stealth For Us, pois ganharia no minimo três votos numa final. Agora as chances dele chegar a Final são reduzidas, pois especialmente num mundo de Survivor pós-Russell, as pessoas as vezes se esquecem de um detalhe idiota, porém importante: é muito mais difícil de chegar numa final sem números. Por mais que você ache Ídolos, no caso de Malcolm, Eddie e Reynold, eles teriam que achar os amuletos nos próximos quatro ou cinco CT's, pelo menos. Isso é muito mais trabalhoso e arriscado do que jogar o jogo dos números. Sandra ganhou Survivor por duas vezes porque sempre jogou o jogo dos números. Essa é a grande falha no jogo de Malcolm nessa temporada. Ele confiou demais nos Ídolos e não pensou no social, que é o aspecto mais importante desse jogo. Se as pessoas confiam e acreditam em você, suas chances de permanecer no jogo E GANHAR são maiores. Assim como Eddie e Reynold fizeram na fase tribal, quando confiaram demais nos Ídolos e foram perdendo números no início do jogo.
  Com isso tudo falado no parágrafo anterior, as pessoas que estão no fundo da Stealth For Us, por mais que estejam no fundo, dificilmente mudarão de lado. Por que razão alguém como Brenda, por exemplo, passará para o lado dos Três Amigos sendo que os três nesse cenário são F3 garantido? E mesmo se ela trair a Stealth For Us e ir para o lado deles agora e chegar na Final, ela não ganhará, pois será vista como a traidora da aliança. Acho que as duas pessoas que estariam em uma boa situação para mudar de lado são Erik e Sherri. O primeiro porque não vem jogando praticamente e a segunda porque é uma fã e dificilmente seria vista como uma traidora num Júri de Favoritos de forma tão intensa quanto alguém como Brenda ou até Erik, já que ela não era dessa tribo desde o princípio. Mas mudar de lado nesse cenário onde os Três Amigos são os underdogs é difícil e arriscado. A não ser...
  Bom, há uma alternativa em que Brenda, Erik e Sherri se unissem e começassem a controlar os votos, mudando de alianças a cada CT. Por exemplo, esses três poderiam votar em Andrea nesta semana, depois em Reynold na semana que vem, depois em Cochran, de forma que eles teriam números para barganhar e dominar o jogo. Com isso, eles reverteriam o jogo a seu favor. Como já disse em alguns posts em Philippines (especialmente neste aqui), mais importante que ser swing vote numa votação e saber como lidar com isso daqui em diante. Mas não acho que nenhum dos três tem tutano e até condições de fato para fazer isso. E acho que para os três vale a máxima: "Melhor o diabo conhecido que o desconhecido". Como acreditar em caras que tem um laço tão forte entre si chegando em alguém como Brenda ou Cochran ou até Erik oferecendo um acordo de F3, por exemplo? Ponha-se no lugar deles, leitor. Você acreditaria nisso? Sim, a jogada de Malcolm e seus Amigos foi divertida e rendeu um ótimo CT, mas não DEVE ir além disso. 

Comentários aleatórios:

- Interessante a sub-aliança entre Brenda e Dawn. A dona de casa teve problemas com a sua dentadura (ou fixador, como quiserem) e ameaçou até a desistir do jogo se não a localizasse. Porém Brenda foi a heroína e salvou o aparelho de Dawn. Brenda deu até o confessionário (finalmente!) falando que ela não daria as costas para Dawn e vice-versa. No CT, Brenda sugeriu que Dawn votasse Andrea fora do jogo. Falando de como a estratégia de Malcolm de Caça ao Tesouro não é efetiva, momentos como esses fazem que Brenda seja uma pessoa mais confiável e socialmente mais aceitável para quem joga com ela. Acho que essa subaliança entre Brenda e Dawn no futuro pode fazer mais estrago que a maluquice de jogada dos Três Amigos.
- O que foi Philip com o seu trauma de água não querendo disputar a Imunidade? Não acho que ele teria alguma chance contra os touros Eddie (que estupidamente perdeu a prova porque jogou de qualquer jeito a última argola e acabou errando), Reynold e Malcolm. Mas como disse Cesternino em seu podcast, ele acabou sendo vítima dos deuses de Survivor, que condenam com mão pesada que não disputa desafios;
- Philip que teve uma saída muito digna apesar da eliminação em circunstâncias tão graves (Malcolm reclamando abertamente de seu jeitão militar, por exemplo). Isso mostra o quão há de exagero em determinadas pessoas que acham que o Specialist é culpado de tudo de ruim na temporada. Estou curiosíssimo para ver o Jurado Philip. As reações e a pergunta no CTF... Será divertido de ver (ou não). 

POWER RANKINGS:

9 - Malcolm Freeberg
Dentro da minha opinião que eu defendi no texto, acho que Malcolm é o grande alvo da Stealth For Us sem Philip. Se não ganhar a Imunidade ou não achar um Ídolo, tem grandes chances de rodar.
8 - Reynold Toepfer
É a grande ameaça a Imunidades no momento. Apesar das pessoas terem medo dele por isso, ainda vale a preocupação de Dawn e Andrea em relação ao cabeludo revelada há duas semanas atrás. Por isso eu acho que ele se mantém mais uma semana.
7 - Eddie Fox
É o menos ameaçador dos Amigos e tem um laço com Andrea. Deve continuar sendo um dos Survivors mais adolescentes da história do show pelo menos por mais um tempo.
6 - Erik Reichenbach
Acho que Erik não consegue entender a diferença dos conceitos de jogo de under the radar e off the radar. Under the radar é aquele não chama muita atenção, mas que se relaciona com as pessoas em um nível interpessoal (inclusive em termos de jogo). Já o off the radar é aquele que não faz nada, inclusive se relacionar com as pessoas. Ninguém fala ou confia num cara que fica quieto olhando apenas para os outros no fundo da classe sem falar nada.  
5 - Sherri Biethman
Sem Philip, ela vira uma agente livre, pois o Specialist foi o cara que a recrutou para a aliança. Ainda acho que ela não irá se juntar aos Amigos. Independentemente do que ela fará, não irá ganhar este jogo e duvido que chegará a Final.
4 - Andrea Boekle
É quem mais perdeu com a saída de Philip. Perdeu o seu aliado mais fiel e importante. Agora terá que depender da fidelidade de Dawn e Cochran para se manter.
3 - Brenda Lowe
Sobre o que eu falei a respeito de Erik, acho que Brenda se encaixa no conceito de under the radar. Mesmo com alguns minutos de confessionário, gosto mais dessa Brenda de Caramoan como jogadora. Menos "garganta" (falastrona) e mais silenciosa e efetiva. E olho na parceria dela com Dawn. Isso pode render frutos.
2 - Dawn Meehan
Se não desistir do jogo, está em uma boa posição para até ganhá-lo. O grande problema é que se ela continuar sendo uma chorona que mente descaradamente para os outros, isso pode se virar contra ela no Júri.
1 - John Cochran
Hoje (dia 22 de abril de 2012) a distância do jogo de Cochran para os outros é muito grande. Ele ainda está bem com todos os membros da aliança dominante e foi até procurando pelos rivais em uma Recompensa para se juntar a uma aliança.  

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Stealth Only Four Us

Tradução: E se Stealth R Us é uma agência de verdade e Jeff Probst é o alvo?

  Depois do maluco e bizarro episódio dessa semana cheguei a uma conclusão: ao contrário do Philip pensa ou como Malcolm disse, não há nenhum grande mastermind por trás da Stealth R Us. Ao contrário de algumas alianças dominantes na história de Survivor que possuíam claramente um líder (exemplo óbvio em RI, Stealth For Us tinha Boston Rob), nessa as ações são divididas entre os seus membros. E quando digo sobre essa aliança falo do seu núcleo e potencial F4 composto por Cochran, Andrea, Philip e Dawn. Estes quatro, cada um da sua maneira, vem sendo responsáveis pelo sucesso dessa aliança (ou organização governamental de acordo com o nosso amigo Keanu Reeves ali em cima) ao longo do jogo.
  Cochran vem sendo desde o início da temporada o líder nos meus Power Rankings. Acho que ele vem sendo o cara dessa aliança que vem fazendo o jogo mais consistente, principalmente em relação ao social. Ao contrário de sua temporada original, ele não vem irritando ninguém pelo fato de ser um "inepto" em relação a qualquer atividade física. Além disso, ele já teve nessa temporada bons momentos estratégicos, quando, por exemplo, foi o principal responsável pela eliminação de Matt. Ele continua me irritando em muitos momentos, mas não como negar que o jogo do nerd evoluiu.
  Como já falei na semana passada, Dawn vem jogando de forma mais agressiva nessa temporada. Ela vem sendo a principal fonte de informações para a aliança. Ela conquista a confiança das pessoas pelo fato dela ser uma dona de casa legal, simpática e não ameaçadora. Pelo fato dela parecer estar triste o tempo, aos prantos, as pessoas acreditam mais nela. Acho que em parte isso faz parte da estratégia dela, mas também acredito que há verdade nisso, como já vimos em algumas temporadas com mulheres semelhantes e com a própria em sua temporada. Lisa na temporada passada apresentou esse mesmo conflito até quase a Final, logo não vejo nada de novo em ter uma jogadora como ela se comportando desse jeito agora. De qualquer modo, Dawn não só vem sendo uma ótima agente dupla (Andrea reconheceu isso num ótimo confessionário, não entendendo como surgiu essa nova Dawn a là Mata Hari), mas também vem dando os seus pitacos na parte estratégica, como vimos no último episódio, quando ela foi radicalmente contra a mudança de planos em relação ao voto do último CT (ironicamente, assim como Lisa tentou fazer em Philippines com o mesmo Malcolm). E acho que ela foi a voz ativa na eliminação de Julia, por mais até que a edição tenha feito questão de ressaltar que Corinne e Philip foram os responsáveis por aquela eliminação.
  Acho que de certa forma, três dos membros da Stealth R Us fazem jus ao nome "Stealth" da aliança. Andrea, Cochran e principalmente Dawn vem jogando de uma forma ou usando táticas que não chamam a atenção dos outros. Ironicamente o único que não segue o princípio da aliança é o cara que deu o nome a mesma, o Specialist. Ele irrita todo mundo e é o cara que chama a atenção dos opositores, que acabam querendo agir contra ele. Mas a despeito do ódio que muitos tenham contra ele, Philip tem uma função fundamental para a aliança. Sim, ele não vai ganhar, mas em todas as alianças que se formaram desde o início do jogo e que obtiveram sucesso sempre tem uma pessoa a qual é todos odeiam, a famosa "goat", que será carregada para a Final, mas que principalmente não chamará a atenção para os outros membros da aliança. Essa, aliás, é uma função que muitos esquecem do "goat", mas que também é importantíssima. Em geral, essas pessoas são muito boas em chegar ao final do jogo e desestabilizar (DE FORMA INTENCIONAL OU NÃO, EM GERAL NÃO) os adversários, fazendo-os cometerem erros. E tirando as questões pessoais, a jogada de Philip, ao longo do CT provocando Malcolm dizendo coisas do tipo: "Se vocês viram a minha temporada anterior, sabem que se nós suspeitamos que tal pessoa tenha o Ídolo, essa pessoa tem que ir", dentre outras, fazendo com que o cabeludo usasse o Ídolo de Reynold nele, induzindo Malcolm a cair em uma armadilha, foi genial. Pra quem não acompanha basquete, isso é o que galera que joga chama de "trash talk". E como Philip é um fã de basquete, não duvido que ele tenha pensado nisso ao brincar com a mente de Malcolm no CT. E por mais que você odeie Philip, por mais mala e chato que ele vem sendo, tem de se dar o braço a torcer reconhecendo que esta no mínimo foi uma boa jogada. O fato dele não ser um bom jogador não o impede de ter bons momentos ao longo da temporada. E acho que Philip tem alguns espasmos de bom jogo ao longo de sua trajetória em Survivor. Mas isso será tema para outro post.
  Por fim, chegamos a principal pessoa por trás das duas últimas eliminações da temporada. Andrea finalmente parece que vem aos poucos atingindo a redenção que tanto almejava, que é ser responsável por grandes jogadas em Survivor. E aqui tiro as minhas questões pessoais em relação a ela e dou o braço a torcer: mérito total dela em conquistar a confiança de Eddie e conseguir de forma brilhante a informação que precisava para entender a jogada do cabeludo. E graças a isso ela conseguiu convencer a aliança votar na aposta mais segura, que era em Michael. E no episódio anterior, ela foi decisiva na eliminação de Corinne. Ela parou de apenas gargantear que era uma boa jogadora e passou a agir como tal. Muito bom para a loira.
  Vamos a uma das grandes perguntas do episódio: Malcolm errou ao jogar o Ídolo de Reynold em si mesmo? Pra começo de conversa, um parentese antes da resposta: fiquei impressionado de ver Reynold dando o Ídolo a Malcolm. O mesmo cara arrogante que criou uma aliança de quatro que supostamente dominaria o jogo, só que sem números e que jogaria Survivor só achando Ídolos deu o seu Ídolo de Imunidade a outra pessoa. Isso prova o quão bom e perigoso Malcolm é como jogador. Respondendo a pergunta, não acho que Malcolm errou e confesso que torci demais pra que a jogada desse certo e Andrea fosse eliminada num blindside épico. Nesse caso acho que foi mais mérito de Philip de induzir o cabeludo ao usar o Ídolo. Achei que Malcolm sacou bem o que poderia ter acontecido. É, não deu certo, mas acho que ele ficaria se culpando pelo resto de vida se de fato ele fosse o alvo da jogada. O grande erro de Malcolm pra mim foi de ter confiado em Dawn, quando me parece visível o quão forte são os laços dela com os outros três do núcleo da Stealth R Us. Em relação a semana passada era visível que Dawn não havia seguido com o plano de Malcolm e Corinne. Porque confiar em uma pessoa que visivelmente tem laços com o lado inimigo? Pra um jogador como Malcolm esse é um erro imperdoável.
  O grande problema que eu vejo para Malcolm e seus amigos mudarem a situação no jogo é o fato dos números estarem acabando e o núcleo da Stealth For Us parecer mais e mais unido. A não ser que algo extraordinário aconteça, não me parece que quem está de fora ou no fundo da aliança terá alguma chance de mudar as coisas. Sim, há o Ídolo de Malcolm que pode salvá-lo por mais uma rodada. Mas as vezes vejo muitos jogadores caírem no erro de supervalorizar o poder do Ídolo. Ele te salvará uma vez, mas o mais importante é ter os números a seu lado. E isso os Novatos + Malcolm não tem. Vale lembrar que mesmo escapando de uma eliminação, ainda serão seis contra três. Acredito que Malcolm é um cara capaz de eventualmente mudar a cabeça de pessoas como Erik e Brenda para jogarem do seu lado. Mas acho que essa é uma batalha quase perdida. A única esperança para que as coisas de fato possam mudar nessa temporada é ver a aliança RI + SP que domina o jogo se quebrar. Por ora, não vejo isso acontecendo tão cedo.

Comentários aleatórios (& Momento Cartoon):

- Brenda ganhou uma Imunidade e... Não falou! Está dando pena de ver a cheerleader gostosona sem ter um confessionário sequer desde sei lá quando. Confesso que pela primeira vez torci por ela em Survivor, mas de nada adiantou ela ter ganho nada. O caso de Brenda é uma daquelas coisas que não tem uma explicação lógica. Edição ruim, machucado, a gente pensa em zilhões de fatores, mas não dá pra ter uma explicação lógica. E esse negócio de vê-la só em cenas secretas é muito escroto. É muita sacanagem dos produtores com a audiência que quer vê-la e com ela. Eu entenderia se ela fosse uma novata inexpressiva, mas bem ou mal, mesmo eu particularmente não sendo fã dela em sua temporada original, ela foi uma das estrelas de Nicarágua! Porque trazê-la se ela não aparece no show? E na boa, Probst, Burnett e Cia, cenas secretas não contam.


Brenda Lowe, a Charlie Brown de Survivor!

- Falando em desenhos animados, a Dawn chorando toda hora me lembro muito esse bicho aqui:


It´s a new Dawn!


- Confesso que achei engraçado Cochran zoando os Novatos com aquele papo ridículo de homens até o Final e blablabla. Achei mais engraçado ele falando dos homens se batendo com toalhas no banheiro.
- O romance de Andrea e Eddie é uma das coisas mais forçadas que eu vi em Survivor nos últimos tempos. Acredito que nenhum dos dois quer nada sério. Talvez Eddie que tem a libido de um adolescente de quinze anos queira dar umazinha com a loira para tirar onda com a sua turma de New Jersey, mas tirando isso, a edição desse negócio todo foi muito ridícula e deprimente. Desenvolvimento de personagens dessa temporada merece nota zero.

P.S. Essa semana sem Power Rankings. Mas semana que vem eles voltam, não se preocupem!

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Redenção



  O tema já foi o principal há quatro temporadas atrás, mas em temporadas com retornantes ele é sempre mais forte (como em Heroes vs Villains, por exemplo). A redenção talvez seja uma das grandes motivações para alguém voltar a Survivor. Porque alguém gostaria de passar novamente pela experiência terrível de passar dias longe de casa, comendo mal, passando frio e tomando chuva, além de obviamente gostar do jogo. Há além da necessidade de jogar o jogo e viver aquela experiência novamente, a chance de redenção, de consertar a imagem deixada em temporadas anteriores. Seja por movimentos estratégicos idiotas, seja pelo fato da edição ter deixado o participante com uma imagem negativa, a redenção é um ponto fundamental para retornos em Survivor. 
  Acho que poucas vezes esse sentimento ficou tão claro como o que vimos nessa temporada até agora. Todos os dez Veteranos, sem exceção, buscaram (e ainda buscam para quem não saiu) a redenção desesperadamente. Seja Francesca querendo passar dos primeiros três dias, Brandon querendo mostrar que não era um idiota, Andrea querendo provar que não é mais a idiota teleguiada por Boston Rob, Cochran querendo provar que é bom jogador e ir além da capa do nerd de baixa auto-estima aparentemente incapaz. Não que essa não seja uma necessidade comum a todos os retornantes (exceto alguns vencedores ou uma algumas outras exceções), mas esses jogadores estão em todos os momentos (com a exceção de Brenda, que não aparece) da temporada abordando isso. E acho que o episódio de hoje com a eliminação de Corinne é perfeita para mostrar que por mais você tente, no final das contas só um pode conseguir a redenção definitiva, que é ganhar o show (nessa temporada talvez não se um Novato ganhar, embora ainda ache pouco provável) e que a preocupação excessiva com isso pode levá-lo ao mesmo final que se queria apagar de início ou até algo pior.
  Eu elogiei Corinne durante a temporada como jogadora. Achei que até o Episódio 6 ela vinha bem, se controlando e aparentemente jogando bem melhor que em Gabon. Porém a sucessão de erros que levaram a sua eliminação pode até ter começado quando ela achou o Ídolo com Malcolm, deixando bem claro que os laços que ela fez com o cabeludo de Philippines. Porém se ela tivesse ficado só nisso, este momento teria sido lembrado apenas como um momento de fraqueza no início da temporada. Sua verdadeira essência como jogadora de Survivor começou a ficar óbvia quando ela saiu de sua zona de conforto, com os erros observados nos últimos episódios, quando ela começou a claramente se desgastar com Philip e a sua insistência nítida em manter Michael no jogo. Quando chegou a Fusão, no momento em que ela deveria estar mais low profile devido ao fato dela já ser um alvo de Andrea e Philip (e dado o ocorrido em RI com Matt e os Ometepes, sendo que os dois estavam envolvidos nessa jogada) e graças as mancadas que ela cometeu no período pós-twist, ela acabou se dando mal por que se expôs demais. Dois foram os erros fatais de Corinne para mim:

1 - Falar com Dawn sobre o plano (segundo Corinne, em entrevista para Rob C., este momento ocorreu antes da Imunidade, ao contrário do que foi visto no episódio). Nessa entrevista, aliás, ela justificou o fato de ter contado pois se sentia próxima a Dawn. Mas na boa, será que ela não vê Survivor? Será que ela não percebeu que Dawn anda com outras pessoas além dela? Será que ela não se lembrou do episódio em que Julia foi eliminada, quando Philip pediu para que ela se afastasse e Dawn e Cochran ficaram ouvindo o Specialist? E visível que há uma aliança RI + SP (Philip, Cochran, Dawn e Andrea) e que essa aliança comanda a tribo dos Veteranos. E mais: você não chama ninguém tão tarde pra uma aliança assim, ainda mais considerando que, de fato, Corinne se sentisse próxima de Dawn. Para o chamado, parece que este é o último recurso, o cara do fundo da aliança, a pessoa que só vai servir para o bloco de votos obter a maioria e que depois será descartado. Dá pra ver que pela linguagem corporal de Dawn que ela também não está muito a favor da ideia (aqui dá pra relevar, é complicado observar linguagem corporal). Por fim, achei que ela revelou o jogo que ela tinha em mãos muito cedo.
2 - Rob C. e Stephen ressaltaram isso no Survivor Know-It-Alls: mais uma discussão dela com Philip sobre o problema da divisão dos votos. O que ela devia ter feito quando Philip mais uma vez de forma idiota insistiu em dizer que estava jogando como Boston Rob? Tudo bem, Phil, dividamos os votos. E não me venha com a desculpa de que Philip é insuportável. Se você está numa aliança com ele, se você disse que mesmo sendo uma mala é confiável e não iria traí-la e sobretudo se você tem os seis votos e que a divisão eventual de votos em Eddie e Reynold lhe daria a maioria de votos (seriam com esse cenário quatro votos pra Eddie, quatro pra Reynold e seis pra Sherri, e com isso Sherri estaria fora), não discuta! Mesmo alguma eventual mudança de lado de Erik, ainda assim eles teriam a maioria. Ou seja além de péssima jogadora, é ruim de matemática.

  Eu confesso que não morro de amores por Corinne desde Gabon. Ela me parece ser muito falsa e artificial em seus barracos, com o seu modo de falar das pessoas, sempre exagerada demais pro meu gosto. Sim, aqui fala um cara que já foi fã de Philip (e que ainda nessa temporada era fã, não nego). Mas acho que Corinne, Cochran, Philip e Andrea, esses quatro tem essa necessidade de redenção mais exacerbada. Desses quatro, por sinal, Corinne foi a que mais me agradou. Achei que ela estava menos afetada que em Gabon (e muito mais gostosa). Mas ela começou a me irritar com os erros e a arrogância que ela começou a demonstrar nesse episódio. Os outros três do grupo de quatro Veteranos que eu citei anteriormente voltaram com versões mais afetadas e pioradas em relação as originais. Cochran, ao menos, está jogando bem. O fato das pessoas terem vibrado junto com ele na vitória da Imunidade diz muita coisa de como o seu jogo social melhorou. Se Philip tivesse ganho o Desafio, por exemplo, duvido que a reação de todos seria positiva como aparentemente foi. Philip, que aliás, vem sendo uma versão chata e uma caricatura do que foi em RI (embora boa parte dos leitores já não tivesse gostado dele naquela época...) como personagem com essa insistência chata e idiota em jogar como Boston Rob (e outras coisas) e como jogador vem sendo péssimo como sempre. Andrea me parece estar jogando mais agressivo que em RI e é outra que está querendo provar que não é mais a idiota controlada por Mariano e por consequência está bem mais irritante e arrogante que em sua versão original.
  Outra que de certa forma está tentando alcançar a redenção, mas de modo bastante diferente dos outros quatro citados no parágrafo anterior é Dawn. Acho que depois desse episódio me parece que a pessoa que está mais focada exclusivamente em ganhar o milhão é a mãezona da temporada. Alguns confessionários desse episódio são bem representativos disso. Li no orkut alguns comentários sobre a edição vencedora de Dawn e acho que até é bastante possível (de fato, as vencedoras femininas em sua grande maioria tem uma edição péssima). Um confessionário que pode reforçar essa impressão (citado pelo Bruno Vasconcelos do orkut) foi o seguinte:

(...) É engraçado eu chorar tanto... Mas é quase impossível não chorar quando eu penso o que um milhão de dólares pode fazer por minha família... Eu tenho seis filhos... Quer dizer... Isso é faculdade, é uma mudança de vida significativa para o futuro deles. Há tanto em jogo... (... aqui ela faz uma retrospectiva do seu último jogo e como Cochran a traiu... Indo para a parte importante.) Eu quero ser uma pessoa que toma as decisões nesse jogo. Você não pode deixar o jogo ir até você. Você tem que ser aquele que toma a decisão. Estas são as pessoas que vencem.

  Eu quis botar a primeira parte antes do parênteses, pois esse é um discurso usado por alguns vencedores que se encaixam no arquétipo ou no papel representado por Dawn (vencedor de HvsV, por exemplo). Como o dinheiro irá mudar a família, os filhos, etc. Mas o que me chamou mais a atenção desse confessionário (além da trilha sonora heroica, reparem nela ao rever essa cena) foi a parte em que deixei sublinhada, que na minha opinião é confessionário de vencedor. Acho cedo dizer que ela vai vencer de fato (nos meus Power Rankings ela subirá para a segunda colocação essa semana), pois ainda acho que Cochran também vem tendo uma edição forte de vencedor, apesar dos confessionários de personagem, não relacionados diretamente a parte estratégica. Por outro lado, nem sempre aos olhos da audiência (eu diria quase nunca) os vencedores de Survivor tem atitudes ou posturas populares. Dawn foi decisiva nos votos dos Veteranos pré-Fusão, especialmente nos de Francesca e Julia. Mas no voto de Corinne ela demonstrou um sangue-frio (a despeito de chorar de cinco em cinco minutos em todos os episódios) que nunca imaginaria em uma pessoa como ela. Só o confessionário que eu destaquei acima em negrito explica isso. Corinne na sua entrevista para Rob C. ressaltou o fato de Dawn ter sido uma das pessoas com a qual ela se dava melhor na tribo dos Veteranos. Isso mostra o quanto Dawn evoluiu como jogadora, apesar de eu particularmente não ser fã dela como personagem. Vai ganhar? Não sei. Mas essa ao menos assim como Cochran de um certo modo vem atingindo uma redenção tão desejada de um certo modo (como jogadora), mesmo que as pessoas já não a olhem como a bonachona e simpática dona de casa em South Pacific.
  E Malcolm, como fica depois desse episódio? Acho que ele terá que fazer uma imensa contenção de danos, talvez até usar o Ídolo para conseguir uma maioria.

Alianças depois da última votação:

- Philip/Cochran/Andrea/Dawn/Erik/Brenda/Sherri - votaram em Corinne:
Philip/Cochran/Andrea/Dawn;
>Erik?
>Brenda?
>Sherri?
- Malcolm/Eddie/Reynold/Michael - votaram em Sherri:

 Nesse cenário de alianças, acho que Malcolm tem duas alternativas. A primeira é a óbvia: tentar se desculpar e fazer a contenção de danos com a Stealth For Us para voltar as boas graças com os cabeças da aliança. O que é até possível, já que Andrea e Philip já demonstraram em confessionários total confiança no cabeludo de Philippines. Mas principalmente quando você trai pessoas como Cochran e Philip, voltar as boas graças pode ser difícil. Então acredito que ele poderia apostar na segunda alternativa, que é de comprar aliados com o Ídolo (ou os Ídolos se Reynold der uma ajuda). E aqui pegar os desgarrados da Stealth For Us que eu destaquei com interrogação. Um deles seria o suficiente para estragar uma possível divisão de votos devido ao medo do Ídolo ou dois deles para obtenção de uma possível maioria. Dois deles representam problemas, porém, já que Sherri foi o alvo da eliminação e como se não bastasse Reynold/Eddie não conseguem se entender com a coroa nem por decreto e Erik acabou se bandeando para o lado dos Stealth For Us e pior: não quer conversar sobre estratégia. Sim, Brenda existe... Será mesmo? Enfim, o que Malcolm terá que fazer para convencer um, dois ou todos os três é oferecer um melhor acordo do que eles tem atualmente com os Stealth For Us e convencê-los do óbvio: se nada mudar e eles deixarem, o F4 será com os retornantes de RI + SP. De qualquer modo, ao contrário do que ele fez em Philippines, quando ele guardou o Ídolo com ele e levou pra casa, dessa vez acho que Malcolm terá que usá-lo em algum momento a partir de agora, de forma direta ou indireta.
  Por fim, a coisa que eu mais gostei desse bom episódio de Caramoan (finalmente!) não foi o blindside em Corinne, mas sim a Imunidade com a volta de uma das provas mais tradicionais e que nunca deveria ficar de fora de Survivor, que é o desafio de comidas nojentas. Foi muito engraçado ver as reações e como esses Survivors de hoje criados a leite de pera e ovomaltino chiaram com essa prova. Desde Reynold reclamando que essa era a única prova na qual ele não tinha chance de vencer, Eddie com medo que alguma garota visse esse desafio e nunca mais quisesse beijá-lo, Andrea com um bigode de tripas de larva destacado por Jeff Probst, Philip fazendo vômito para enfraquecer o pessoal... Sim, Cochran venceu, mas até que não fiquei tão irritado com a vitória do nerd (embora teria ficado mais feliz com Malcolm vencendo). Me impressionou a tranquilidade com ele foi comendo tudo, desde cérebro (a là um cara no Indiana Jones e o Templo da Perdição) até o temível balut (oi, Denise, estou falando com você). Não foi nem de longe uma das melhores provas de comida, mas foi legal ver como as vezes pode-se fazer Desafios competitivos e divertidos ao mesmo tempo sem precisar de quebra-cabeças ou alguma espécie de natação ou correria. Por isso que ao contrário do que Mario Lanza ou diversas pessoas acham, acredito que uma solução para a melhora de Survivor é bem simples: retomar alguns princípios e valores que eram vistos no princípio do programa e juntar com a parte estratégica no qual o programa se foca hoje. A audiência (e isso vale para qualquer arte) gosta de personagens humanos, que tenham qualidades e falhas. Sandra ganhou Survivor duas vezes, mas nunca ganhou uma prova individual, Boston Rob é um dos maiores competidores de desafios da história de Survivor, mas treme quando vê um fafaru, etc (vejam Marquesas, All Stars e isso aqui). Por isso é tão importante não mostrar os jogadores de Survivor apenas como jogadores de pôquer, com apenas um ou outro fugindo ao padrão. O desafio da comida é uma prova do quão Survivor pode ser bom se retomar algumas das suas tradições.

Comentários aleatórios:

- Falando ainda sobre a Imunidade, duas observações: 1) É inegável ver como Jeff Probst está se divertindo com essa temporada. Nesse desafio isso ficou bem claro, com as brincadeiras e até os sorrisos com todo mundo. Não foi a toa o fato dele ter colocado essa temporada em tão alto patamar. Resta ver se ao menos o pós-Fusão corresponderá a essas expectativas. 2) O meu único problema com esse Desafio foi o seguinte: ele seria mais efetivo num F8, com menos pessoas. Ou como Sandrão sugeriu no podcast com Cesternino essa semana, com os loved ones, que seria também bastante divertido.
- Enil Edam é um nome idiota (uma pena que dessa vez Erik não apitou na decisão do nome, Dabu foi um nome bem mais legal), mas Erik mostrou que é ao menos um grande artista. Ficou bem legal o desenho da bandeira.



- (SPOILERS SURVIVOR MARQUESAS! SE VOCÊ VIU A TEMPORADA, PASSE O CURSOR NA PARTE EM BRANCO:) O jogo de Dawn me lembra muito o de Vecepia em Marquesas, tirando a parte do choro. Vee foi capaz de eliminar Kathy após prometer o F2 para a estrela da temporada. Ela vem sendo o tipo de jogadora que conquista a confiança para depois eliminar a pessoa. 

RECADO:

  Me desculpem pela demora no post sobre Fiji, mas tive um problema com o meu HD e perdi todas as temporadas de Survivor que eu tinha salvas. Mas consegui recuperar Fiji e hoje já voltarei a ver.

PERGUNTA:

  Vocês estariam interessados em ler uma fanfic escrita por mim sobre Survivor? Essa é uma ideia que já tive há algum tempo. Sempre fui fã de RPG e achei legal fazer uma. Eu já tenho um rascunho de uma primeira edição e só precisaria passar para o computador. Respondam aí nos comentários.

POWER RANKINGS:

11 - Eddie Fox
Mesmo motivo de semana passada. Sem Ídolo, ainda corre mais risco. Mas será que Andrea irá salvá-lo com um romance caído do céu?
10 - Reynold Toepfer
Em sério risco. Precisa usar o seu Ídolo para se salvar. Mas dependendo do que Malcolm conseguir, ainda pode comprar mais alguns dias.
9 - Malcolm Freeberg
Precisa dar um jeito de voltar a maioria ou obtê-la como falei no texto.
8 - Michael Snow
Graças ao jogo social conseguiu comprar uma vaga na Fusão. E acho que graças ao seu jogo social e aos seus aliados mais visíveis, o homem da Neve irá garantir mais alguns dias no jogo.
7 - Sherri Biethman
Graças a Corinne e seus bluecaps acredito que ao menos garantiu uma vaga no Júri. Mas não passa daí. E o quão irônico é vê-la reclamando de Philip, dizendo que não o suporta, mesmo estando em uma aliança com ele? A mesma Sherri que estava disposta a levar Shamar para o F3.
6 - Erik Reichenbach
O curioso é que Erik quer atingir a sua redenção de forma diferente no show, que é a de se isolar do jogo estratégico, o mesmo que o comprometeu da última vez. Na maior parte das vezes em Survivor, as pessoas acabam atingindo que querem evitar. Em algum momento da temporada, provavelmente Erik será vítima dessa estratégia. A edição pegou bastante pesado com ele nesse episódio, tratando-o quase como um retardado. E quem culpa Dawn pela eliminação de Corinne na verdade deveria estar culpando Erik. Ele foi o voto decisivo para eliminar a retornante de Gabon.
5 - Purple Brenda Lowe
Em geral os under the radar chegam longe e por vezes até ganham o jogo. Por isso acho que Brenda pode ir até o F6 pelo menos. Mas Brenda está off the radar. Alguns personagens de Survivor que me irritam pelo fato de serem invisíveis tiveram mais confessionários que ela. Corinne na entrevista para Cesternino falou que Brenda pouco falou com ela durante o jogo e que os fãs tinham que parar de questionar a edição por causa disso. Eu reparei nesse episódio que ela estava com uma bandagem na perna. Acredito que ela possa ter tido alguma contusão e isso tenha prejudicado-a no jogo (como Abi-Maria em Philippines). Sim, em alguns momentos ela apareceu vibrando, mas se ela estiver com muita dor, ela pode estar com dificuldades para se comunicar com o pessoal. Acredito que esse mistério será desvendado quando ela der alguma entrevista pós-jogo.
4 - Andrea Boekle
Continuo achando que Andrea está jogando de forma agressiva demais e será eliminada no F4. Finalmente conseguiu derrubar a rival Corinne.
3 - Philip Sheppard
Acho que pra tristeza dos odiadores do Specialist, ele continuará até a Final pois é a coisa mais esperta a se fazer. Ninguém votará nele. A não ser que o plano de Malcolm original dê certo e sua aliança retome os números, acho que ele é F3 garantido.
2 - Dawn Meehan
Teve um forte episódio de vencedora, mas ainda precisa de mais episódios como esses para que eu possa movê-la para o primeiro lugar.
1 - John Cochran
Continua com uma edição boa e jogando bem. Mesma coisa que escrevi para os outros Power Rankings vale para esse.