sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Cookies?






  Depois de uma boa première, Survivor voltou a cometer alguns velhos erros que vemos desde a temporada 19 em termos de edição. Achei o episódio um pouco mais porque pouco vimos das tribos Kalabaw e Tandang. A coisa acabou ficando mais em cima da Matsing, que infelizmente voltou ao Conselho Tribal. Ao menos na tribo azul vimos alguma coisa interessante, com o Esfrega-esfrega-Gate protagonizado entre Angie e Malcolm, com Roxy como uma participante indireta. Mas as tribos lideradas por Penner e Michael foram quase totalmente eclipsadas neste episódio.
  Começando pela parte boa, vimos uma Matsing abalada pela ida ao Tribal e Russell querendo obviamente tirar o alvo de suas costas. Ele nem precisou forçar muito, pois logo à noite, Malcolm e Angie começaram a se agarrar durante à noite "supostamente" para se aquecer. No meu post de Futurologia (clique aqui para rever) imaginei que a coisa entre eles poderia rolar por motivos óbvios. Angie é bonita, Malcolm é um cara boa pinta, e os dois são jovens. Era de se esperar que rolasse alguma coisa. Como diria Malcolm: "Eu não vou dar um chute numa loira com braços e pernas que vem me agarrar à noite!". Perfeitamente compreensível. Mas casais viram automaticamente alvos em Survivor. Malcolm melhor do que ninguém devia saber disso. É claro que ele não será um alvo hoje, mas no futuro, num Final 4 hipotético com Denise, Russell e Angie, ele correria um sério risco de eliminação. Fato é que isso incomodou Roxy, que irada começou a fazer campanha contra o casal na tribo. Acho que até que a coisa teria funcionado com Russell e Denise, mas o fato dela ter rezado na praia os assustou. Tanto que apesar da dúvida, ficou meio óbvio que Denise votaria em Roxanne pois a terapeuta sexual não gostou nada de ver esse lado religioso de Roxy, de acordo com um de seus confessionários. Além disso, Roxy demonstrou fraqueza no dia de chuva, parecendo que não aguentaria vários dias seguidos fora de sua zona de conforto. No Desafio acabou acontecendo uma coisa que eu imaginava que aconteceria, embora torci muito pra que não rolasse. A Matsing demonstrou mais uma vez ser uma tribo muito heterogênea e com mulheres fisicamente mais fracas que nas outras tribos e perdeu mais uma. Dedos foram apontados na direção de Angie e Roxy, as duas com um desempenho muito ruim no Desafio. Russell, espertamente, queria manter Roxy pois sabia que enquanto ela estivesse na tribo, ele não seria um alvo imediato. Mas idiotamente ele se esqueceu de procurar o Ídolo, que lhe dá automaticamente uma salvação na Tribo. Mais do que todos os retornantes, Swan precisa do Ídolo, pois por mais que ele seja homem, com a aliança entre Malcolm/Angie/Denise ganhando força, ele precisa de todas as garantias pra se salvar o mais rápido possível. Por fim veio o Conselho, e a coisa começou mal para Roxy, onde ela foi acusada de não ajudar no acampamento e nos desafios. Porém, a chave girou para o lado de Angie quando Jeff fez a seguinte pergunta: "Se eu pudesse mudar uma coisa nessa tribo, seria________". E aí Angie responde com o nosso GIF de abertura do texto. A sequência toda da cena é sensacional depois disso. Desde a cara do Russell, passando pelas caras de Roxy (como se tivesse levado um nocaute) e Denise, culminando com a cara assombrada de Jeff. Depois a câmera volta para Roxy ("Uau!"), culminando com Malcolm com reação mais racional de toda a situação, rindo obviamente da tresloucada reação da loira peituda. Antes disso, ainda tivemos Roxy botando as suas garras de fora de vez, atacando fortemente Angie, culminando com "Boobie Trap" ou armadilha de peitos. Enfim, um belo conselho tribal para a história. Reclamei no comentário da comunidade que a edição estava em parte sendo prejudicada pelas três tribos. Mas em termos de Conselho Tribal nessa parte inicial do jogo, com menos pessoas por tribo, os conselhos acabam sendo mais tensos. Nessas tribos, os possivelmente irrelevantes não duram, embora não achei que teríamos pessoas invisíveis na Matsing.
  A eliminação de Roxy pode ser vista de duas maneiras: 1- Ela foi em tese prejudicada por uma dinâmica já formada na tribo. Malcolm e Denise já tinham uma aliança, Angie se juntou ao cabeludo naturalmente e ela acabou se vendo excluída. E algumas coisas como o fato dela não ajudar no acampamento, demonstrar fraqueza no dia da chuva e a reza na praia foram momentos que a demoliram de vez na tribo. 2- Quando ela viu Malcolm e Angie se agarrando, ela não viu só um casal potencialmente perigoso para o resto do jogo, mas como ela se viu imediatamente em uma minoria, pois os homens dificilmente devem ser eliminados agora. Além disso, o fator moral-religioso pode ser considerado (lembram-se do Brendon-Dalilagate em South Pacific?), embora em nenhum momento ela tenha puxado fortemente para esse viés. Mas com certeza, isso também a incomodou. Ela acabou se descontrolando, indo forte demais para cima de Angie. Isso acabou assustando o pessoal, inclusive o seu possível aliado, Russell, que não votou nela. Acho que a resposta mais correta da eliminação de Roxy passa pela junção desses dois fatores. Por fim, falando do aspecto religioso, pois ela cumpriu o que prometeu. Sim, ela rezou na praia, mas ela tem o direito de fazer isso e ao contrário de certos indivíduos que vimos em outras temporadas, ela não puxou uma rodinha pra que todos rezassem de cinco em cinco minutos. Roxy não pode ser criticada pelo aspecto religioso. Uma coisa é criticar o uso de forma irresponsável e perdulário num show de TV. Outra coisa é censurar o direito da pessoa de expressar sua fé.
  Pra finalizar com a Matsing, no meu post de Futurologia também disse que achava a Matsing mais propensa a perder desafios no início, devido a diferenças de idade e personalidade. Agora a tribo está numa situação muito delicada e não ser que role uma twist no próximo episódio, corre o risco de ficar com 3 apenas. Acredito que Russell é o que está numa situação mais complicada, porque está fora da aliança principal e é o líder mala do episódio 1. E ele foi ainda bem idiota pois em nenhum momento ele sequer cogitou em procurar o Ídolo! Até entendi a mudança de voto na última hora no Conselho, mas se eu fosse Swan, tentaria achar esse Ídolo ontem! Mas Swan nessa temporada prova que é um péssimo jogador de Survivor e o pior dos retornantes até agora. De outro lado, Malcolm parece ser o grande destaque dessa tribo, se aliando com uma jogadora esperta (Denise) e se agarrando com uma gostosa (Angie). Esse pode ser um potencial Final 3, embora acredite que se Denise estiver na Final ela ganha. A terapeuta sexual que na minha opinião é uma das minhas favoritas ao milhão. Personagem interessante, bons instintos de jogo... e tem a experiência de vida que falta a Malcolm e Angie. A loira, por fim, é a grande supresa da temporada pra mim. "The Boobie Trap Woman" ou "Cookie Girl" (escolha o apelido que quiser) teve um ótimo primeiro episódio e confirmou com o sensacional momento neste CT. Fiquei triste de perder Roxy, mas fico feliz por ver Angie ainda no jogo. Tomara que continue rendendo bons momentos no jogo.
  Indo para a Tandang, Abi-Maria e RC foram as protagonistas do episódio. A aliança que parecia ser inquebrável demonstrou sinais de fraqueza. Abi-Maria flagrou RC com uma pista do Ídolo de Imunidade. Abi ficou feliz ao ver a amiga com a pista, porém achou estranha a reação da morena, suspeitando que na verdade esta foi forçada a mostrar o Ídolo. Depois Abi viu RC com Skupin e correu atrás dela para dar uma bronca idiota em sua aliada. RC obviamente reagiu irada com a desconfiança da brasileira. Sim, eu sei que tá todo mundo torcendo pelo fato dela ser brasileira, mas ainda estou esperando Abi-Maria jogar. Por que ela até agora só apareceu pra fazer cena, pra mim. Da aliança principal da Tandang, as duas grandes figuras são Skupin e RC. Pete não aparece quase (a não ser no primeiro episódio, onde babou atrás de Abi e fez uma piada com Michael e seus acidentes seguidos) e Abi não fez nada de relevante a não ser posar como a figura colorida (e sem graça) da aliança. Ah, e tivemos o drama mais chato da temporada até agora, "Lisa vai se integrar?". Confesso que após já ter visto algumas vezes em Survivor, isso já me cansou. Ela só aparece chorando e definitivamente já estou meio de saco cheio dela. Ela parece ser simpática e carismática, mas assim como Abi-Maria, ainda não estreou em praias filipinas.
  E a Kalabaw? Só tivemos de útil a saga de Penner atrás do Ídolo, o que comprova que a situação dele na tribo é muito ruim e Jeff reclamando da sua contusão na MCL, ou em termos mais populares, de uma contusão no joelho. Aqui, principalmente, é que eu acho que o trabalho da produção foi porco. Cadê Sarah Dawson, que deu um bom depoimento na première e sumiu? Onde estão Dana e Katie? E Carter, que a gente só sabe que ele existe porque ele estava no cast oficial da temporada na CBS? Gostaria de ver um pouco mais sobre essa tribo. Até na Tandang não vimos nada demais. Não vimos um confessionário de Skupin no episódio inteiro, sendo que ele foi claramente um dos protagonistas do episódio 1. E Artis? Ele me parece ser um cara engraçado e mais interessante do que a produção não mostrou. Cadê ele? Por isso fica até difícil fazer uma análise sobre a Kalabaw, pois vemos pouco sobre outras pessoas na tribo. Só tenho uma coisa a dizer sobre o Penner: acho um erro ele confiar demais no Ídolo. No final das contas, pra ganhar esse jogo, as pessoas precisam gostar de você. E perder 6 dias num jogo como esse... Pode ser um tempo que ele não vai recuperar. Mas em relação a edição, já fiz um post (clique aqui), colocando o meu ponto de vista em termos de edição que vemos no show desde Samoa. Eu não gosto de Nicarágua, mas ainda acho que tivemos uma edição boa, embora o elenco tenha sido uma merda. Tem H vs V, mas é uma temporada de exceção (All-Stars). Mas Samoa, RI, South Pacific e One World sofreram demais com esse tipo de edição: concentrado nos personagens relevantes na estratégia, com alguns palhaços para nos divertirem nos intervalos. O fator Russell Hantz (não estou culpando o personagem, mas sim o fator somente) fez com que o show virasse mais um WAR ou um jogo de xadrez elaborado do que o que víamos antes de Samoa, que era uma edição mais concentrada em definir seus personagens para que aí, sim, caíssemos no jogo. Vimos um pouco desse espírito na premiére, e foi o que eu gostei. Mas acho que nesse episódio, Survivor voltou a ser o show que é desde Samoa. Gostei do episódio, mas foi uma piora em relação a estreia. Mas depois, quando eu tiver mais tempo, quero fazer mais um post sobre o tema "edição", abordando outras coisas que não abordei no post escrito em South Pacific.

Comentário aleatório:

- Um sinal de que Survivor é hoje mais focado no aspecto jogo foi o sumiço da abertura. O que isso indica? Que os personagens são cada vez mais irrelevantes. Não interessa saber quem é Carter ou Artis, mas sim que aquele cabeludo joga bem ou que nossas estrelas da temporada (os retornantes) vão dar show. Eles só se esquecem de uma coisa: se nós conhecermos e nos afeiçoarmos (ou não) aos personagens, colocaremos mais sentimentos no jogo e será mais interessante acompanhá-lo, porque amamos ou odiamos as pessoas que jogam ele. O fim da abertura é uma coisa que me revolta, e eu vou reclamar sempre.

domingo, 23 de setembro de 2012

O Bom, O Mau e O Feio

- If you shoot, shoot, don't talk!

  Survivor retornou... Finalmente em uma locação diferente. É legal vermos o pessoal em uma nova paisagem. Depois de alguns meses sem o meu reality show favorito, foi legal rever o show. Será que eu gostei porque foi legal matar a saudade ou porque foi bom mesmo? Eu respondo que foi pelos dois motivos. O retorno foi bom também pelo aspecto qualidade. Achei por algumas limitações naturais para a edição (retornantes, três tribos) o episódio cumpriu razoavelmente bem o seu papel de mostrar as histórias de cada tribo, bem como os seus personagens mais relevantes.
  Na Tandang, vimos uma aliança de 4 já formada, com a brasileirinha, RC, Pete e Skupin. Me surpreendeu, porque não esperava ver uma aliança dos mais jovens da tribo com Michael, pelo fato de não esperar essa postura. Dessa tribo, além de Mike, gostei muito de RC. Achei que ela se impôs como uma líder na aliança, e achei ela interessante. Pode ser que ela me decepcione daqui pra frente, mas achei ela engraçadinha, pelo menos. Não me impressionei com Abi-Maria. Ela só apareceu como uma flertadora, a Parvati 1.0, que só queria seduzir todo mundo, mas sem nenhum esquema de jogo definido. Pete apareceu no que, para mim, é um dos confessionários mais felizes na definição de um personagem, onde vimos um garoto bobalhão diante de uma gostosa. A surpresa de ver essa aliança formada também se deve pelo fato de não imaginar ver RC e Abi-Maria aliadas com Pete. As duas pareciam ter um perfil que demonstrava uma propensão maior para se aliar com Lisa, por exemplo. Essa que acabou ficando excluída da tribo por ora pelo fato de ainda não estar 100% no jogo. Ela parece ser uma pessoa legal, mas o fato de ser uma mulher, mais velha e numa tribo de 6 e ainda excluída da aliança principal... Se a Tandang for para o Conselho Tribal, a atriz corre um sério risco. Tudo bem que Mike parece estar disposto a salvá-la, mas isso é muito pouco para se ter certeza que Whelchel continuará no jogo. Porém, Rob Cesternino lembrou bem na última edição de seu podcast que já tivemos quarentonas nessa mesma situação e que souberam dar a volta por cima. Se ela conseguir se recompor e se socializar com a galera dominante, pode evoluir bem ao longo da competição. Por fim, a edição em um trabalho esplendoroso, não mostrou Artis em um confessionário qualquer.
  A Kalabaw mostrou uma dinâmica diferente, onde vimos todos se voltarem contra o retornante (Penner). Jeff se impôs como o líder, até de forma mais ou menos natural, mesmo com uma contusão. Ele se utiliza da estratégia Gary Hawkins, ou seja, não revelar o seu passado. De fato, Jeff não fedeu nem cheirou pra mim, mesmo eu sendo fã do Penner. Até acho legal Penner ter que encarar essa dificuldade inicial. Kalabaw que acabou sendo a tribo mais prejudicada pela edição. Vimos alguns confessionários inexpressivos de Dana e Katie falando sobre Penner, mas nada mostrando de fato como elas são, o que pretendem para o resto do jogo, etc. Carter foi outro que não falou nada o episódio inteiro. Ao menos eu gostei de Sarah. Me surpreendeu positivamente foi o fato dela ter se entendido bem com o resto da tribo, por ora. Gostei dela nos depoimentos, me pareceu bem calma e simpática. Tem o bônus dela ser de fato (não me parece que está fingindo) que é fã do show. E mais ainda o fato dela ter sacado que Jeff é um jogador de beisebol famoso. Com certeza essa história vai render mais um pouco. Ela tem tudo para ser a grande figura dessa tribo ao lado de Penner e eventualmente Jeff. Mas o fato da edição ter sido muito rasa em relação aos novatos na Kalabaw, não vimos com que Sarah pode se entender melhor. Será que rolou alguma coisa entre ela e Carter? Será que ela fez um acordo Final 3 com Dana e Katie? Não dá pra saber, pois a edição não mostrou quase nada dessa tribo, só o fato de todos estarem contra Penner.
  Por fim, a Matsing. Das previsões, posso dizer que uma das que eu acertei em cheio foi sobre o fato dela ser a primeira tribo a ir ao Conselho Tribal. Falei que achava essa tribo heterogênea demais, com Swan, Malcolm e Zane, e ao mesmo tempo Angie e Denise. Pessoas de idades e personalidades muito diferentes. Gostei de Malcolm e Denise, pois me parecem ser dois jogadores que, embora bastante diferentes, podem render muito bem no jogo. Não sei se essa aliança entre os dois vai durar (ainda acho que Denise corre risco em uma nova derrota da Matsing), mas se durar, pode ser até um potencial Final 2. Mas além do jogo, gostei da personalidade dos dois. Me parecem ser dois personagens interessantes além da parte da estratégia. Malcolm ainda é um cara com recursos de provedor, coisa que pode colocá-lo em perigo futuramente, pois o transforma imediatamente um alvo. Me surpreendi positivamente com Angie, que ao lado de Sarah foram as surpresas agradáveis da premiere. O que me agradou na loira é que pelo menos ela não pareceu uma idiota total, como chutei no preview da temporada. Gostei de alguns confessionários, em que ela mostrou atitude ao reclamar de Swan. Acho que em parte gostei bastante dela porque definitivamente não esperava nada dela. Roxy apareceu pouco no episódio. Parece ter personalidade, mas isso ficou pouco aparente, pois em nenhum momento ela teve algum momento de destaque. Preciso ver mais dela para formar alguma opinião, mas pelo quesito beleza, ao lado de Angie, são as duas mais gatas da temporada. Por fim, eu mais uma vez vou contrariar a opinião da galera da comunidade: gostei de Zane. Achei ele mais maluco e muito mais engraçado do que eu vi na preview. Porém, ele acabou cavando bem fundo a sua cova ao fazer uma aliança com todo mundo na tribo e em seguida contar para Swan e Malcolm, ir muito mal no Desafio, dizer que a tribo deveria eliminá-lo por causa desse desempenho e pra botar a cereja no bolo, contar pra todo mundo que Swan talvez tivesse um Ídolo. Com essa lista, ele cumpriu todos os requisitos para ser uma perfeita first boot. Uma pena, pois poderia render algumas risadas. Mas a eliminação foi totalmente merecida.
  Vou falar agora dos retornantes de forma isolada, pois por mais que eu não goste deles da presença deles com os novatos, eles são os grandes protagonistas da temporada. O título desse post foi tirado de uma entrevista que o Cesternino deu a um blog falando sobre o primeiro episódio. Ele definiu de forma brilhante o desempenho dos retornantes: O Bom (Michael), O Mau (Penner) e O Feio (Swan). Michael pra mim de todo mundo, foi o que teve uma edição de vencedor. De cara, começa com a chegada da Tandang e uma micro-inserção da trilha sonora de Australian Outback. Pra quem não reparou, atentem aos 19 min. e 12 s. É curta, porém, notável, pois a trilha de Australian é uma das mais marcantes, senão a melhor trilha musical do show. Nenhum dos retornantes recebeu uma distinção parecida. Mas a coisa ficou ainda melhor para Skupin quando ao invés de correr atrás de uma aliança, a aliança foi até ele. E ele aceitou o convite de RC com a maior naturalidade. E nessa aliança com RC, Abi-Maria e Pete, ele tem boas chances de ganhar, pois tirando a morena, não vejo por enquanto em nenhum dos dois capacidade de ser defender num FTC. "Minha estratégia é ir de acordo com o jogo. Se eles forem devagar, eu vou devagar. Não seja a pessoa que se joga na liderança", disse Skupin no confessionário. Perfeito. Essa estratégia e a calma que ele demonstrou nesse episódio podem levá-lo muito longe. Só precisa tomar cuidado com duas coisas: 1- Se manter vivo até o fim do jogo. O que ele se cortou no episódio foi uma coisa de louco! Ri muito. Vou botar aqui o vídeo pra que vocês possam ver melhor e para que a CBS não corte depois. 2- Lisa. Acho que ele tem que botar a cabeça no lugar e perceber que por mais que Lisa pareça ser legal, acho ela uma ameaça maior do que os jovens inquietos com os quais ele está se aliando. Sim, é legal ele construir uma relação de amizade com ela para se beneficiar disso no futuro, mas ele precisa continuar nesse caminho. Já Penner ficou numa situação bastante complicada em sua tribo. Sim, ele tem a pista para o Ídolo, mas se isolou da tribo, que já não gosta dele logo de cara. Nos depoimentos de Dana e Katie isso ficou bem claro, além da cena inicial onde os novatos, liderados por Jeff, já se armam contra Penner. Ele vai ter que usar de sua lábia já famosa para voltar as graças de sua tribo (SPOILERS SURVIVOR FANS VS FAVORITES: Se você já viu, passe o cursor por cima da parte em branco:). Em Micro, Penner conseguiu se entender bem com um grupo de novatos na Airai pós-twist e ao lado de Eliza, pareciam ir bem. Se repetir isso agora, pode se dar bem. Por fim, Swan foi muito mal nesse episódio. O que me supreendeu, pois o Swan que eu vi em Samoa era um cara legal na perfeita definição da palavra. Porém, esse Swan que disse que não queria ser um líder e acabou sendo um ditador, e dos ruins, me supreendeu muito negativamente. Acho que ele só se salvou pelo fato de existir um Zane em sua tribo. Das duas uma: ou Swan assume de fato o papel que ele se propôs a ser, que é de ser mais um na tribo, ou ele assume esse papel de vez, como ele fez em Samoa. Agora o que não dá, e o que o prejudicou demais foi o fato dele dizer uma coisa e fazer outra. Por fim, a melhor definição sobre Swan nesse episódio foi de Malcolm: "Faça o que Russell diz, mantenha-o feliz e depois veremos o que vamos fazer depois.". Mesmo com um possível Ídolo (ele só tem a pista), se Swan continuar sendo essa mala que ele foi no episódio 1, pode se dar mal mais cedo do que se imagina.
  É isso. Gostei de um modo geral de Malcolm, Denise, Sarah, Angie e RC, mas principalmente de Michael. Por ora, Skupin é a minha grande torcida da temporada. Mas como estamos muito no ínício, há uma grande chance de minha opinião mudar.

Comentários aleatórios:

- Gostei muito da volta da abertura. Mas por favor produção, mantenham-na! Por favor! A abertura é uma das tradições que nunca deveria ser quebrada. Valorizem as estrelas de seu show.
- Desafio legal. Alguém na comunidade (desculpe você, esqueci o nome, mas pode reclamar aqui nos comentários ou lá na comunidade) falou que foi legal a volta dos desafios com trechos na água. Mas foi um desafio típico de primeiro episódio: três níveis, sendo que um deles (normalmente o último) é de quebra-cabeça. Nada de revolucionário aí, mas foi bem legal mesmo assim, principalmente pela disputa equilibrada entre a Tandang e a Kalabaw pelo primeiro lugar.
- Falando de um outro reality show, vi a última temporada do The Amazing Race, a vigésima. E me surpreendi ao ver uma das minhas temporadas favoritas do show. O TAR 20 é melhor do que TODAS as temporadas de Survivor pós-H vs V. A produção do TAR deu uma aula de como ao mesmo tempo chamar celebridades (Brendon e Rachel do Big Brother americano), mas ao mesmo tempo, equilibrar com um elenco carismático e competitivo. Sem falar que o TAR é a melhor ideia para um reality show. Sim, eu abandonei o show após ver o episódio 2 da péssima temporada 19, mas mesmo com o atraso, foi recompensado com uma bela temporada. E acabo de saber que o TAR ganhou o Emmy e o Survivor sequer foi indicado. Sinal dos tempos. Probst e sua turma tem um longo trabalho pela frente para se recuperarem. Vamos ver se a temporada atual irá retomar um pouco da qualidade que já não vemos desde 2010. E o Phil (apresentador do TAR) hoje chuta a bunda do Probst como apresentador. E aprendam com o TAR, Survivor, a manter a sua abertura.